sexta-feira, 29 de julho de 2011

6º Festival Amazonas Jazz


Oi Pessoal


Hoje vim comentar sobre a semana passada, tivemos aqui em Manaus o 6º festival Amazonas Jazz. Manaus é uma cidade cheia de festivais, agora em agosto será o de cinema e em outubro o do teatro, mas julho é marcado pelo festival de Jazz.

Milhares de pessoas vêm para Manaus nesses eventos e a cidade infla, é estranho, geralmente encontramos gringos por aqui fazendo turismo, e durante os festivais eles vêm apreciar coisas que geralmente não fazem parte da vida da população.

O festival de Jazz é uma forma de trazer um diferente estilo musical ao contexto amazônico, ele foi realizado esse ano em vários locais, com oficinas, workshos e tudo mais, pena que a maioria dos eventos são de certa forma voltado unicamente ao público que já tem contato com o Jazz, então a gente nunca fica sabendo das oficinas a tempo de se inscrever.

O meu contato com o Jazz foi bem pouco, aliás pouco mesmo,não é o meu estilo favorito, em compensação é divertido e saudosista, jazz enfim é algo que quando eu escuto eu paro pra pensar e me perco nos pensamentos.

Eu fui apenas no primeiro dia, os ingressos estavam a 10 reais nas frisas e camarotes (onde voce escuta apenas) 20 reais nas porções mais baixas e 30 reais na platéia, com metade dos preço para os estudantes (5, 10, 15). É um preço acessível mas pouco impactante para a população em geral, de certa forma o publico é sempre bom nos festivais aqui.

Fui eu a Deia (amig aminha de SP que passou uns dias aqui) a D. Gorete e o Eli, foi bem divertido, vimos a apresentação do trompetista "John Fedchock", ele trouxe suas composições que foram tocadas juntas com a "Amazonas Band" e dos brasileiros"Hamilton de Holanda" e "André Mehmari" com piano e bandolim.

É isso aí pessoal, segue um video do festival do dia da abertura com o Hamilton e o André.



É eu vou indo... festival a festival e vocês vão...

domingo, 24 de julho de 2011

Concursar-se-ei!

Oi Pessoal,

Desculpe o erro de português do título, mas é justamente nesse sentido...
Infelizmente fazer carreiras em grupos e empresas muitas vezes não é possível ou então dependendo da profissão na qual você se coloca é quase impossível.
Algumas pessoas nascem com a sorte outras correm atras dela, enfim é assim mesmo.
Desde que eu comecei a estudar eu sempre escutei "tem que estudar e se você for prestar um concurso, ou um vestibular pra ser alguém na vida" e não é que acabou assim.
EU não lembro mais qual foi o primeiro concurso que eu prestei, mas só sei de uma coisa, foi o que eu mais estudei até hoje kkk, já fiz muitos concursos, mas sempre fui realista, ia fazer apenas aqueles que eu tinha alguma chance de passar, não ía me desgastar fazendo uma prova a toa.
Quando chegou a época dos vestibulares eu prestei apenas nas faculdades que eu poderia fazer, apenas aquelas que eu sabia que se passasse seria possível estudar, não queria me iludir. Acho que desde de cedo eu tenho o pé no chão e a cabeça nas nuvens.
Quando vim para Manaus minha pretenção era de ficar apenas dois anos, depois voltar, nada mais que isso, dois anos e de volta para casa... mas não foi bem assim... No final do primeiro ano eu tentei o mestrado, já tinha tentando e não passado na Unicamp em 2007, estava um tanto receoso, fiz a prova e quando o resultado saiu, ultimo lugar, sem garantia de bolsa, sem garantia alguma e o meu contrato ainda ia até agosto... não arrisquei.
No outro ano quando tentei a surpresa, passei em quarto colocado, assim a bolsa era garantida e começaria junto com o final do outro contrato então assumi essa cruz e vamo que vamo.
Porém o mestrado tem data pra começar e terminar, não posso supor que terei sorte novamente de conseguir outra bolsa assim que terminar essa.. então arrisquei no concurso público.
Fiz o processo para o cargo de Professor, para as escolas de tempo integral aqui do Amazonas, eram 90 vagas e novecentos candidatos. Passei na prova de conhecimentos e redação e essa semana entreguei os títulos para a avaliação, no final de agosto sai a classificação final, e as convocações a partir de janeiro, quando eu ja devo estar finalizando a dissertação...
Ainda não sei se me reacostumo a trabalhar oito horas por dia e bater ponto, essa vida de estudante tem suas vantagens, mas sei que edsateri num local estável e que assim que passar o estágio probatório posso continuar os estudos...
Ser funcionário público não é meu sonho, mas sim mas um degral para conseguir realizá-lo.
É isso aí pessoal, eu vou indo, e vocês.... vão....

sábado, 16 de julho de 2011

É O FIM



Oi Pessoal

Desculpa a sumida.. eu fui para campo fazer uma disciplina mas já voltei, muitas coisas aconteceram desde então e minhas andanças por essa amazônia só tem ido mais além.


Enfim hoje é um dia triste de muita felicidade, aliás sexta passada foi.


Por isso eu vou voltar, naquele tempo em que a gente é feliz e não sabia... a escola, lá nos primórdios da Escola Municipal Profa. Edir Frayha, o Frayhão, como a gente chamada naquela época. Eu tava na oitava série (onze anos atras) quando o meu amigo Juninho chegoum lendo um livro, pois é a gente lia livros naquela época... ele tava todo empolgado conversando com a professora de portugês falando da história e eu lá sem nem me tocar.


A capa era vermelha, com uns desenhos, um garoto magricela voando numa vassoura, aquilo era rídiculo demais para mim.


Embora eu tenha ficado convencido de que a história de um garoto que vive dentro de um armário era muito pra minha cabeça fiquei curioso.


Pois é, acabo de revelar foi nesse dia que conheci o tal do Harry Potter, e nem liguei para ele. Quando saiu o primeiro filme foi um total escarcéu, filas quilométricas no cinema, e quando o filme já tava pra sair de lá a gente foi. No velho São Luis assistir ao tal Potter e sua vassoura.


No começo do filme eu tava quase dormindo, porém algo ferveu em mim que me fez gritar no cinema "Pega logo esse globo de ouro", é claro que os maníacos da série gritaram "é pomo", que seja, a revelação do verdadeiro vilão do final, tudo foi o começo de uma história mágica.


Comprei os livros? Não.... peguei emprestado o primeiro e devorei em cinco horas direta de leitura, consegui o segundo meses depois, e assim foi indo até o quarto livro.


Quando saiu o segundo filme eu já tinha toda a série na cabeça, detalhes que se perderam no filme eu já sabia onde apontar, podia ver tudo nos mínimos requerimentos, eu já era chato quando tinha uma adaptação, imagina de um livro que eu tive coragem de ler assim.


Li também os orginais, em inglês, é lógico que do modo mais capenga, na época eu tinham um terço do quase nada que sei da língua hoje então foi mais demorado.


Quando saiu o quinto livro eu não esperei, li on-line naquelas traduções mal feitas, o mesmo para o sexto e tão fadídico livro, e quando saiu o último livro, o último o coração pulou... também não esperei, li o primeiro capítulo ainda em inglês e uma semana depois já tinham traduzido o livro todo, sim eu li os livros que estavam on-line.


E com isso já se tinham passado sete anos, sete anos em que eu epserei por meses um novo livro do Harry Potter disponível na biblioteca, ou que o Della me emprestasse algum.


Harry Potter me fez conhecer pessoas, e me fez ter longas discussões com os outros, foi o primeiro livro que eu tive contato em fóruns de discussão e tudo mais.


Pois é, sou da geração que nunca recebeu a sua carta de Hogwarts, mas que todos os anos esteve lá...


Ano a pós ano os filmes foram sendo lançados, decpções como o Prisioneiro de Azcaban, o livro mais profundo e o filme mais mal montado, ou então uma maravilhada idealização do livro mais dificil, o Enigma do Prince (que deveria se chamar O Príncepe de Sangue-ruim), este eu tive a chance de ver com o meu irmão Jonh, aqui em Manaus quando ele veio me visitar.


Ano passado, fui assitir a primeira parte do último filme, já com aquela sensação de saudosismo no peito. E é claro, foi emocionante e muito mais profundo, é claro que a primeira parte do livro é chata, mas as paisagens são fantasticas.


E agora, depois de ter assistido ao último filme (esse post não terá spoilers) sai do cinema com uma sensação de FIM, pois é uma parte da minha fica ficou naquele cinema, quando naquela ultima cena o meu último Expresso Hogwarts foi embora....


Pois é pessoal, qual será o próximo... haverão outros....


Eu vou seguindo... agora com saudades num tempo em que eu sei que sou feliz...


Eu vou indo... e vocês vão...